sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CAS - A pilhagem de um país (1ª parte) LXVI

Estas semanas têm sido demais, ultimamente parece que se descobriu o polvo que suga o país, é claro que queimar uma loja de maçons pela causa, é uma clara tentativa de por toda uma sociedade a discutir balelas. Quero lá saber da Mozart, e dos ex-grãos mestres que nunca vos dirão nada sobre a verdadeira natureza da organização, caso eles saibam qual é, porque até mesmo eles podem não saber. Não passa de um esquema, meu povo, não vão nessa cantiga.

Assim sendo, a história que se segue envolve um jornalista e um senhor que em tempos era feudal, bem lá no topo da cadeia de quem sabe tutti.

Greg Palast, o jornalista , é um dos poucos que faz o que um jornalista de investigação têm de fazer, investigar e contar ao público como as coisas são. Trabalha como freelancer para o Observer e a BBC, têm livros que são autênticos best-sellers, entre eles encontra-se o " the best democracy money can buy" que aconselho muito vivamente...Um jornalista de excelência hoje em dia, não só porque escreve sobre a actualidade factual mas porque escreve a verdade, o que hoje em dia já é um feito entre a classe.

O outro senhor, o tal ex senhor feudal, chama-se Joe Stiglitz, que foi em tempos (retirado do seu site)

"member of the Council of Economic Advisers from 1993-95, during the Clinton administration, and served as CEA chairman from 1995-97. He then became Chief Economist and Senior Vice-President of the World Bank from 1997-2000. In 2008 he was asked by the French President Nicolas Sarkozy to chair the Commission on the Measurement of Economic Performance and Social Progress, which released its final report in September 2009. In 2009 he was appointed by the President of the United Nations General Assembly as chair of the Commission of Experts on Reform of the International Financial and Monetary System, which also released its report in September 2009."

Nesta salganhada de tachos o que me interessa é a sua ligação ao Banco Mundial, pois em 2000, Joseph foi despedido desse mesmo banco, não sem antes, ele ou alguém da sua equipa ter "sacado" uns documentos secretos que ao que parece certos países assinaram com o Banco Mundial e o FMI. 
Assim, o jornalista Greg Palast conseguiu os documentos e Joseph ajudou a decifrar um deles, o "Country Assistance Strategy", o CAS.

É o mesmo documento que a Argentina assinou com os senhores feudais e olhem no que deu, depois de ter entregue todos os seus recursos naturais a corporações estrangeiras, uma das exigências da troika na altura, ficou sem nada.
Sem bens ou recursos com que lucrar (água, electricidade, gás) o governo só imprimia dinheiro, o que levou à ruína económica, isto, depois dos globalistas transferirem tudo o que era dinheiro e bens destas companhias para fora do país.  

A BP ficou com concessões petrolíferas nos mares adjacentes e o citigroup adquiriu mais de metade de toda a banca nacional, são apenas dois exemplos da reestruturação pedida pela troika na altura.

Neste documento (Country Assistance Strategy) são descritos os quatro passos que qualquer país têm de seguir de forma a obter as várias tranches do empréstimo cedido pelos senhores feudais, e não interessa que tipo de crise o país têm, ou se é rico ou pobre, desde que peçam emprestado ao FMI/Banco Mundial, o caminho a trilhar é o mesmo.

O que eu não dava para perguntar sobre isto ao senhor Gaspar.

Assuntos Relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/03/os-saqueadores-da-fortuna-1-xvii.html
http://profundaescuridao.blogspot.com/2011/06/nova-ordem-mundial-part1-xxxv.html

Sem comentários:

Enviar um comentário