terça-feira, 22 de novembro de 2011

Clãs (2ª parte) LIX


Nos anos setenta a proliferação de causas civis trouxe-nos todo e qualquer grupo que se achava no direito de ter algo mais do que os direitos adquiridos por todos os outros que não pertenciam a nenhum grupo. Ao introduzir novas normalidades que passam a ser aceites pela sociedade, estou a dar força a que todos estes segmentos agora diferenciados entre si pela cor, religião, género ou politica, exijam direitos que contemplem só os crentes na causa.

Mas, os senhores do bem comum não se limitam a destruir o tecido social com as exigências económicas, vai muito para além disso. O tipo de sociedade que estão a construir engloba destruir primeiro que tudo, aquilo que sustenta a própria civilização. Enquanto se reduz a qualidade de vida dos adultos a escravatura ou perto disso, aos mais novos doutrina-se os novos valores morais.  A igualdade, que é tão apregoada pela maioria das pessoas, aplica-se quando se trata de pagar dividas, mas também serve para cortar tudo o que possa ser objecto de diferenciação entre os demais idiotas.

Nesta noticia, temos um escola na Suécia que baniu o termo "ele" e "ela" por não querer cair em estereótipos. Avançou-se com este processo para existir mais igualdade entre os sexos, ou seja, por chamar-mos uma criança usando um pronome pessoal  podemos estar a confundi-las quanto ao seu género.

A razão de usarem este método é-nos explicada por uma professora da seguinte maneira, "Egalia (a escola) gives them a fantastic opportunity to be whoever they want to be". Eu bem sei que as crianças sonham em ser policias, bombeiros e astronautas, mas aqui não se trata disso, suponho eu que seja uma introdução à homossexualidade ou à transsexualidade, agora, que existe um claro intuito de tentar que as crianças assimilem novas normalidades, isso é óbvio. Mas mesmo que fosse normal e pegando na teoria que uma pessoa já nasce com esses desejos, para quê forçar? Qual o interesse em despoletar isso nas crianças? Se é assim tão natural acabará por vir ao de cima, ou não?

E poderá uma criança querer ser algo mais do que apenas uma criança? Não me parece. O que se tenta fazer é uma depravação psicológica às crianças, que, por não terem um juízo moral formado sobre o tema são facilmente manipuladas. Ao seguirmos este caminho o que teremos mais tarde é toda uma geração onde existe muita promiscuidade, muito sexo, mas nenhuma ligação afectiva.

No Brasil, a  ONU através do ministério da educação daquele país, tentou introduzir um Kit da homossexualidade nas escolas, alegando discriminação para com todos aqueles miúdos que se pudessem sentir ofendidos por não verem o seu género representado ou sofressem com a violência imposta pelos outros meninos. Estou  falar de crianças com 10 e 11 anos, portanto nada familiarizadas com o seu corpo, nem se querem ser isto ou aquilo. 

O que Dilma Rousseff fez ao não permitir que o "Kit da homossexualidade" fosse distribuído pelas escolas foi travar a entrada dessa nova normalidade, a nega foi dada às Nações Unidas e aos grupos ultra liberais que a seguiam nesta demanda. O kit incluía desenhos animados de rapazes e raparigas que sentiam atracção um pelo outro, um adolescente a "bater uma" pensando num colega seu (foi removido do Kit) e uma criança transsexual que queria chamar-se Bianca. Apesar de nunca mostrarem os actos, está lá tudo. É um verdadeiro incentivo à experimentação.

Esta é a nova normalidade que os liberais acham que os filhos dos outros devem de ver para tirarem ilações sobre a sua sexualidade. Nojento para mim, mas isso sou eu que não sou virado para a frente. O papel da ONU nisto não me surpreende de todo, muito pelo contrário.

Este exemplo brasileiro de tentar introduzir lixo liberal naquelas cabeças tenrinhas não difere muito do caso da escola sueca, que usa textos e ilustrações de casais homossexuais, famílias monoparentais, ou pais adoptivos, mas de relações heterossexuais nem uma palavra.

É óbvio que isto não é ensinar, mas sim doutrinar, são coisas diferentes, não só porque condiciono as crianças a algo que naquela idade jamais conseguirão compreender o que lhes é mostrado, como lhes incuto o desejo de mudança.

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