sábado, 15 de outubro de 2011

Os demais idiotas (LIII)


Já consigo ouvir lá bem ao fundo e também já se escreve por aí, entoado pelos senhores do mundo que visam a obtenção de um sonho com mais anos que 4 gerações de vida.
A única hipótese é o federalismo dizem uns, uma integração politica mais forte dizem outros, mas todos eles se referem ao mesmo, a dita nova ordem mundial que serve de sinónimo a todas as definições usadas para uma maior união, está para ficar.

É claro que os demais idiotas, borrados de medo com a crise, irão a correr pelo trilho desejado pelos globalistas, sem nunca terem percebido que jamais deveriam de ter entrado na floresta , quanto mais seguir o uivar do lobo. Espera-lhes lá mais à frente um mundo totalmente novo, degradante, opressivo, mandatório e compulsivo.

Nos media somos retratados e tratados como números sob a forma de estatística, o que nos mostram é o quanto podes render económica e financeiramente. Não é à toa que temos os comentadores sempre a opinar sobre o que pensar e como fazê-lo.
Os portugueses têm de trabalhar mais (bang), os portugueses têm de economizar mais (bang), os portugueses conseguiram sair sempre das crises (esta é a minha favorita), frases como estas vão penetrando na cabeça das pessoas até se tornarem verdades inverosímeis. Será que não? Então não foram os mesmos artistas que conseguiram dizer às pessoas que tinham uma dívida para pagar sem lhes terem dito onde tinham gasto o dinheiro? A divida publica de Portugal

Os media nem quiseram saber por onde andava esse dinheiro, bastou dizer que a maioria tinha ido para as PPP (public private partnership) e o resto foi distribuído pelos malandros que não querem trabalhar. O gado como sempre comeu tudo, queixam-se é certo e até fazem uma lista a exigir o que nunca terão, principalmente porque exigem-no de quem não manda, o que demonstra bem que a luta está perdida, como sempre esteve.

O Passos começa, o Seguro irá continuar e até pode vir um terceiro que não muda nada, agora só paramos no federalismo absoluto. Se já hoje em dia é irrelevante votar imaginem no absolutismo federalista, os primeiros ministros passam a governar uma região, sem poderes para sequer fazer promessas, pois dar-nos-ão uma pequena fatia do bolo e é com isso que teremos que sobreviver.

Uma das máximas destes humanistas é aproveitarem as crises para retirar direitos e dignidades às massas, retiram e nunca mais são devolvidos. O slogan "temos de ter mais competitividade" significa de facto adicionar mais horas de trabalho, menos folgas, menos dinheiro, porque temos de competir, contra quem? Contra todos aqueles países que escravizam as pessoas como a China ou a Índia, assim sendo, o nosso nível de vida e tudo o que isso acarreta terá de ficar nivelado de modo a sermos mais competitivos.

Usando este discurso orwelliano conseguem fazer maravilhas na população, que é injectada de propaganda através dos media, até fazem programas sobre a competitividade, mas onde pára o dinheiro da divida isso ninguém quer saber.

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