sexta-feira, 4 de março de 2011

2+2=5 (VXI)


A verdade é o que é. Não é minha, não é tua, e também não é de quem a apanhar. Sabemos ou não, até podemos saber partes dela tal como podemos nada saber, mas, constituí-se como um todo que descreve ou do qual se transcreve algo que se pode ver, ouvir, sentir, e até mesmo cheirá-la.
Sobre o mesmo assunto, existem centenas de verdades possíveis, adulteradas por quem lhes interessa distorcer a verdade suprema, criando assim uma nova, que têm como raiz nada mais que a ficção de quem a criou.
O mesmo é dizer que a história é escrita pelos vencedores e acrescento que fazem-no da forma para servir os seus interesses.

Este lema é usado infinitamente pela propaganda escolar europeia que tende a ser similar à da antiga União soviética. A estrutura socialmente hierarquizada pelo estabelecimento escolar, não permite mais à frente na vida das pessoas, que as mesmas se interroguem ou mesmo que se revoltem contra essa estrutura que lhes foi incutida desde a tenra idade. É claro que saltarão de um partido para outro, irão a manifestações e assinarão petições, mas nunca questionarão se existe algo maior do que o próprio trono do rei. Nunca conseguirão visualizar as forças primárias da natureza, por assim dizer.

Qualquer estado não paga por um sistema escolar para dar os factos e as verdades às crianças e adolescentes, pelo contrário estupidifica-se esse mesmo sistema. Como? Em vez de ensinar às crianças/adolescentes disciplinas pragmáticas, relevantes e construtivas como história, matemática, física, línguas estrangeiras e química, explico-lhes o que é o terrorismo, a sexualidade, ensino-lhes a história das guerrilhas urbanas e massacro-os com economia nacional, hoje em dia transformada em crise.
Depois ficamos assim...

Se a grande maioria fica-se pelo básico pelas mais variadas razões, acham que a sociedade vos dará o quê? Excelência jornalística? Programas televisivos que não sejam reality shows?

De acordo com Yuri Bezmenov demora cerca de 15 a 20 anos para desmoralizar (doutrinar) uma nação, este é o tempo necessário para educar uma geração de crianças. Estruturadas mentalmente através de slogans Marxistas-Leninistas, ou propaganda similar, palavras como "direitos iguais", "justiça social", abortos ou o feminismo, são cada vez mais proferidos pelos jovens.

Fazem crer aos jovens, e não só, que nascemos todos iguais e devemos ter igualdade em tudo. Ao introduzir na sociedade e nos jovens estes mandamentos, estou a eliminar características únicas e inatas de cada um. Adjectivos como perícia, experiência, talento nato, inteligência e destreza, deixam de fazer sentido, pois retratam características singulares de cada um de nós.
Não é um sistema onde diferentes pessoas, ajudem-se mutuamente, onde se beneficie do facto da outra saber o que tu não sabes. Ao forçarmos esta igualdade em todos os aspectos relevante que constroem uma sociedade, mais cedo ou mais colapsará como um baralho de cartas.

A consequência disto, trás também a eliminação dos "velhos" valores tradicionais que são o oposto daquilo que as escolas doutrinam. Os antigos, idosos e sábios de hoje, os mesmos que percorrem todas as famílias deixaram à muito de passar conhecimento aos da geração seguinte. Os mais novos por pensarem que tudo sabem, tendem a ver "os velhos" como um fardo, alguém que não lhes pode transmitir mais nada a não ser a pena que sentem. Podemos assistir a este padrão no mercado de trabalho, onde pessoas qualificadas com 40 ou mais anos, são descartáveis por serem consideradas velhas. 

Quando ouvimos slogans como "nenhuma criança fica para trás" ou "a escola é para todos", o que eles de facto querem dizer é que nenhuma criança pode ter ideais próprios, a não ser aqueles construídos durante anos pelo estabelecimento escolar. Estabelecem um ponto de vista operacional para a sociedade e perpetuam-no, pois serve o seu propósito, que consiste na fabricação de mão de obra aplicável à sociedade.

A forma como se sabe que os jovens estão a assimilar a propaganda é feita através dos testes. Ou se regurgita o que eles pretendem e não se atrevam a opinar pela vossa consciência senão chumbam e leva-se com a mesma propaganda no ano seguinte. Pior, a turma já têm outros repetentes, sendo esta a forma de eles separarem o trigo do joio. Os restos, ocuparão é óbvio a parte de baixo da pirâmide.

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