segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Por quem os sinos dobram (2ª parte) VIII


A Inglaterra tinha ganho a batalha de Waterloo mas 39 anos antes tinha perdido os estados unidos para George Washington que se tornou no 1º presidente daquele país.
Esta separação nunca foi bem aceite pela aristocracia inglesa que via na união das duas potências a formula mágica para se atingir o propósito de um império Anglo-americano.

Cecil Rhodes é o homem da "fórmula", a Cecil Rhodes & the round table group foi criada e financiada a partir da fortuna deste senhor, em África ele era o "colossus of rhodes" e fundou o que é hoje a maior companhia de diamantes do mundo a De Beers há custa de muita criança e homem maltratado, escravidão é o termo certo a ser aplicado.

Com a ajuda monetária de Rothschild, criou a colonial Rodésia do norte e do sul que hoje conhecemos como Zâmbia e Zimbábue de onde provinha a sua maior parte da riqueza.
No seu testamento final Cecil mandou criar a Rhodes Scholarship, uma bolsa que é atribuída pela universidade de Oxford. A escolha dos candidatos leva-os sempre a lugares de decisão e poder, Bill Clinton por exemplo foi um "escolhido".
Desta round table fazia parte Lord Alfred Milner que expandiu a "rede" de modo a que todos os outros países começassem a seguir o caminho indicado.

Do lado americano foi criado em 1921 o CFR, conselho de relações externas, uma entidade não governamental e não lucrativa, sendo esta a forma com que se apresentam ao público. Neste "clube" inclui-se ainda multinacionais americanas, estrangeiras e governantes de países estrangeiros. Foi directamente responsável pela criação das Nações Unidas e está encarregue do processo NAU (North america Union), uma união europeia copiada para as Américas.
Estados Unidos, México e Canada são os primeiros nesta União assimilando por arrasto os pequenos países da América central e do sul, tal como foi feito no lado europeu. Dos cinco acordos entre estes de modo a formarem um só, quatro já foram assinados e a moeda "amero" pode ser uma realidade dentro em breve.

Na Inglaterra temos o RIIA, Royal Institute Of International Affairs fundado em 1919 por Robert Cecil. O RIIA está instalado na Chatham House. Foi trazido à luz para expandir o controlo britânico e assegurar a sua hegemonia, ou melhor dizendo, nasceu para criar um governo mundial federalizado ao estilo britânico em conexão com CFR.
Controla os serviços de inteligência e têm grandes responsabilidades na formação da UE.
Esta ideia é complementada pelo facto de Cecil ter sido um dos grandes obreiros da Liga Das Nações que foi uma primeira tentativa de unificar o mundo após a 1ª grande Guerra.

Na Oceania foi instalado em 1925 o Instituto de relações do pacifico que dividiria a área em 12 regiões. Mais conhecido como "the pacific Rim", existe para formar a União Asiática da qual a china será líder.

O processo de implementação do objectivo final é simples, basta "fatiar" o mapa mundo e colocar o homem ou instituição que lance as politicas ou mostre o caminho a ser seguido pelos governos dessas mesmas parcelas, que, apesar de parecerem autónomos estão interligados através de convenções, tratados, pactos e uniões.
A esta máscara social associa-se o mundo financeiro, as ONG e governos coniventes e totalmente submissos aos interesses oligárquicos.
Estas organizações não se interessam de como os governos chegam ao objectivo, eles lidam com ditadores e democratas, oposições e governos da mesma forma, retirando ou dando apoio consoante o xadrez montado. Os problemas locais de cada nação e a forma de os resolver fica ao critério de cada  país, desde que sigam as regras podemos ter qualquer nabo a comandar o leme.

"Quanto mais se centraliza o poder, mais leis se podem impor de modo a proceder mais rápido ao que falta, daí se construírem "Super-estados" como a UE, que, não difere muito do que foi a União Soviética na sua arquitectura de comando."   

Poucas vezes ouvimos falar no Bank for International Settlements, criado em 1930 e sediado na Suíça.
O "BIS" faz prestação de serviços, mas não é um banco comercial, longe disso. Os seus clientes são os bancos centrais e trabalha somente com instituições internacionais (FMI/Banco Mundial) ou os próprios bancos centrais. Confuso???
Vejamos o exemplo de Jean Claude Trichet, que sendo presidente do Banco Central Europeu, pertence à direcção do BIS, que, engloba ainda no corpo directivo os restantes bancos centrais dos denominados G7.
Se ainda não percebeu o esquema basta imaginar-se que é dono de um banco central e tenta tirar dividendos daquilo que recebe colocando esse dinheiro num outro banco também seu e dos seus amigos, ou seja a mão que dá é a mesma que recebe.
Uma das melhores formas de rentabilizá-lo seria ainda emprestar aos países pobres cobrando depois juros, ou se o país for "civilizado", impõem-se medidas de ajuste estrutural que passam por austeridade/pobreza e outras depravações sociais.

Mesmo durante a 2ª grande guerra, o BIS, continuou a operar e inclusive os Checos acusaram o banco de ficar com o ouro nazi que fora pilhado nos territórios ocupados. Ao todo foram 378 milhões em ouro que foram parar ao Reichbank na Alemanha através deste banco.
Nesta altura o conselho da direcção era formado por Nazis e fascistas (banco central da Alemanha, Japão, Itália) e simpatizantes Nazis como Montagu Norman (Gov. do Banco de Inglaterra) e desde 1939 a 1946 o presidente foi um advogado de top dos estados unidos, contando com aprovação de todos os membros, nazis e fascistas incluídos meus senhores.
É uma instituição privada dado não existir nenhum organismo ou entidade governativa no mundo que tenha alguma espécie de controlo sobre este banco. É a "nata de Belém" dos bancos com um bónus de imunidade completa para a instituição e depreendo que para os lordes que a governam também.

Com o acordo de Bretton Woods em 1944 nasce o FMI/Banco Mundial e estes passam a funcionar através do BIS quando têm de emprestar dinheiro.
O agente FMI faz as colectas e refinancia as dividas, empresta dinheiro e impõe condicionalidades, o que explicado por miúdos significa que as populações ficam com uma dívida eterna, impossível de pagar sendo elas próprias a garantia para o financiamento inicial.

Quando ouvimos os arautos a dizerem que temos que pagar ao estrangeiro, de quem é que pensam que eles falam??? de governos?? Se repararem nunca dizem realmente a quem devemos, falam sempre que devemos ao estrangeiro, aos mercados, a toda uma espécie de instituições sérias e credíveis mas a sua forma é sempre abstracta. Falam dos juros da divida, mas a quem é que pagamos os juros??? E porque razão têm um estado soberano que pagar a bancos internacionais? Não deveria de ser ao contrário?

Uma das diferenças entre os países ricos e os do tipo de Portugal é que existem aqueles que conseguem pagar a estes senhores mas ainda assim dão boas condições de vida às suas populações, enquanto os outros têm de pagar tal como fazem os ricos mas depois ficam sem dinheiro para se governar.
A semelhança é que ambos estão metidos no mesmo círculo sem hipótese de falhar prestações, senão chama-se o FMI, que com o selo de credibilidade mundial, toma conta do país, rapando e deixando os ossos para os que cá ficam.

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